sábado, 23 de fevereiro de 2008

Hounddog [pré-crítica]

Pesquisando um tema para o post de hoje, li uma notícia que me deixou um tanto quanto 'perturbada', se é que essa é a palavra certa. Hoje, 23 de fevereiro, é aniversário da queridinha mirim de Hollywood, Dakota Fanning (de Guerra dos Mundos e Amigo Oculto). Até aí, nada de perturbador.

Porém, o nome da loirinha vem associado à polêmica que gira em torno do filme Hounddog, que teve sua estréia no dia 22 de Janeiro de 2007, no Festival de Sundance (o mais importante festival de cinema dos Estados Unidos para filmes feitos fora dos grandes estúdios de Hollywood, e os filmes exibidos no festival frequentemente tratam de temas sombrios que os estúdios rejeitam.)

No filme, Dakota (14 anos completados hoje) interpreta uma pré-adolescente, fã de Elvis Presley, que sofre abusos sexuais repetidamente. A pequena atriz aparece nua e em uma cena chocante de estupro (segundo a sinopse).

Os produtores enfatizaram que a cena de estupro foi cuidadosamente coreografada. O agente de Dakota Fanning declarou: "Não é apenas uma cena de estupro. A história inteira desafia Dakota como uma atriz. Eu nunca estive tão orgulhoso dela em minha vida. Em cada cena ela fica melhor e melhor".

Apesar das críticas, Joy Fanning, mãe da atriz, defende o filme: “Este é um filme que mostra a realidade e infelizmente isso acontece na vida real. Dakota tem muito orgulho do que fez e não aparece nua”. Em entrevista, Dakota dise: “Vocês têm de preparar os seus filhos para as coisas que acontecem no mundo. Nem tudo é cor-de-rosa.”

Alguns críticos ainda tentam justificar dizendo que a cena tão comentada e criticada dura menos de um minuto e nela só aparece o rosto e as mãos de Dakota Fanning.

Penso seriamente se estou pronta para ver um fime desses. Nunca gostei de filmes que fazem apologia à violência sexual, especialmente violência contra crianças e adolescentes.

Me embrulha o estômago (e isso não é só uma pré-crítica) o fato de uma mãe não se importar com as cenas, a ponto de dizer que isso a deixa orgulhosa.

É ficção? É. Mas até que ponto devemos abrir mão dos nossos preceitos para aceitar esse tipo de ficção-apelativa? Não ficou clara pra mim a diferença entre esse tipo de veiculação de imagem 'fictícia' e aquela tão enfaticamente condenada. É uma linha muito tênue essa que divide o considerado 'entretenimento' e o que eu considero pedofilia.

Criança tem que cuidar de coisas de criança, pois o que as espera na maturidade já é ruim o bastante pra ser antecipado na infância.

Um comentário:

Anônimo disse...

vc é ridícula.
o filme naum faz apologia nenhuma sua desinformada filha de uma puta