segunda-feira, 10 de março de 2008

Sin City [Sin City], 2005



Para levar ao cinema mais esta produção tirada dos quadrinhos de Frank Miller, o diretor Robert Rodriguez financiou-a do seu próprio bolso, em uma arriscada empreitada. Mas, ao que tudo indica, deu certo, visto que a a seqüência já está em andamento.

Visualmente, a qualidade de Sin City é indiscutível. Ao contrário de outros filmes que são filmados em digital de alta denifição sempre em tela verde e depois acrescidos os cenários (ex. Capitão Sky e o Mundo de Amanhã), neste filme o efeito passa despercebido na maior parte do tempo, com a ajuda do preto e branco de forte contraste.

As cores usadas em detalhes a cada cena (sangue, olhares e 'otras cositas más') é definitivamente hipnótico e muito bonito.

Onde Sin City comete um pecado (piadinha sem graça..) é na narrativa. Na obsessão de que tudo fosse fiel à fonte, Rodriguez exagera na narração em off. Há seqüências muito longas apenas com diálogos internos dos personagens.

Há uma constelação de estrelas no filme (outra piadinha sem graça..) de pequenos papéis como Josh Harnett e Elijah Wood, Jessica Alba, Rosario Dawson e Brittanny Murphy (sensualíssimas e fatais). Os vilões são vividos por Nick Stahl e Benicio del Toro; os anti-heróis por Clive Owen e Bruce Willis (gatíssimo). Destaque para Mickey Rourke (Marv) com as melhores falas e se divertindo no papel do matador deformado.

As histórias se intercalam e algumas vezes são contadas fora de ordem, bem no estilo Quentin Tarantino, que, aliás, comandou uma seqüência como diretor convidado.

Curiosidade¹: Robert Rodriguez inicialmente queria que Johnny Depp interpretasse o personagem Jack Rafferty. Depp chegou a negociar sua participação no filme, mas terminou não entrando em acordo.

Curiosidade²: Inicialmente seria Leonardo DiCaprio o intérprete do personagem Roark Jr., mas posteriormente desistiu do personagem.

Curiosidade³: O sangue branco, marca registrada da revista, não pôde ser produzido de forma convincente nos sets de filmagens. Assim, foi usado um líquido vermelho fluorescente, que foi filmado com uma luz negra. Depois a cor deste líquido foi alterada para branco.

Um comentário:

Diavibelon disse...

Tenho a série em quadrinhos quase completa e na minha opnião a maior virtude do filme é justamente o fato d terem usado os quadrinhos, no caso as trê primeiras histórias, como storyboard do filme. è como se vc tivesse assitindo o quadrinho; desde as falas, passando pela caracterização dos personagens e dos cenários, até o enquadramento e a fotografia. A única excessão sao as cores, que é o q tornou os quadrinhos tão inovadores, já que neles só se usão duas: preto e branco, sem tons de cinza. Apenas o assassino amarelo tem cores, ou melhor, uma cor.
HAHHAAUAHEUHAE